Após trinta anos afastados dos palcos, Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos e Sérgio Britto, os emblemáticos integrantes dos Titãs, decidiram se reunir para uma turnê especial em comemoração aos 40 anos de história da banda.
Sob o nome "Titãs Encontro - Pra dizer adeus", a turnê contou com 47 apresentações, sendo 26 delas com ingressos esgotados, em dezesseis estados do Brasil. E agora, para a despedida final, os Titãs se encontram mais uma vez no palco do Lollapalooza 2024, em São Paulo, neste sábado, dia 23.
Paulo Miklos compartilhou sobre a concepção dos shows e o significado desse reencontro histórico. Segundo ele, era essencial reviver a dinâmica original do grupo, com todos os membros no palco, relembrando os primeiros dias da banda.
Esta reunião, tão aguardada pelos fãs, selecionou mais de 30 músicas que marcaram época, incluindo sucessos dos álbuns "Cabeça dinossauro" (1986) e "Jesus não tem dentes no país dos banguelas" (1987), entre outros.
Reviver esses momentos memoráveis não foi tarefa fácil, especialmente durante a pandemia, mas para os Titãs, era crucial reconectar-se e celebrar juntos o legado que construíram ao longo de quatro décadas de música.
Miklos descartou a ideia de materiais inéditos: "Não há essa possibilidade. O momento é de celebração deste legado, que é a nossa obra. E é uma coisa maravilhosa a gente estar junto e revisitando essa obra inteira", disse.
"Inclusive perceber a atualidade das músicas, o que é assustador. Tem músicas que foram compostas ontem para o Brasil de hoje”, afirmou o músico. “Isso é interessante e bacana, porque tem uma coisa de longevidade. Mostra que elas envelheceram bem, continuam falando para uma nova geração."